Plantas

Descubra as espécies em destaque

Na Estufa Fria de Lisboa somos convidados a conhecer mais de 300 espécies originárias dos vários continentes.

Aqui pode encontrar uma coleção única de fetos, incluindo fetos arbóreos, como as diferentes espécies dos géneros Cyathea e Dicksonia.

Encontra vários cultivares, de Camellia japonica, entre os quais alguns criados em viveiros nacionais, assim como cultivares de azáleas em que se destaca o Rhododendron mucronatum x R. indicum x R. simsii, que desconhecemos que exista noutro espaço verde.

Ao percorrer os caminhos da Estufa Fria de Lisboa encontra também várias espécies de brincos-de-princesa e de begónias. Encontra ainda a Ceratozamia mexicana cuja população, a nível mundial, está em diminuição e o Taxus baccata, também conhecido por teixo, uma espécie nativa em Portugal continental, que está classificado como "Em Perigo" na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental.

Palmeira-de-madagáscar

Nome comum: Palmeira-de-madagáscar
Nome científico: Pachypodium lamerei Drake
Família: Apocynaceae
Origem: Madagáscar
Época de floração: Junho- Setembro
Utilização: Ornamental
Ambiente: Clima seco
Cor: Verde, branco, amarelo, cinzento, prateado
Localização: Estufa doce
Pachypodium lamerei

Embora o seu nome comum seja palmeira-de-Madagáscar, trata-se de uma planta pertencente a uma família bem distinta da família das palmeiras. Partilha a mesma família botânica com o loendro (Nerium oleander), planta autóctone e típica dos jardins portugueses. Embora também muito distintas, têm em comum o facto de serem ambas plantas altamente tóxicas e  terem flores bastante perfumadas.

O Pachypodium é uma planta de porte arbóreo originária de zonas áridas de Madagáscar e bem adaptada a essas condições. Uma das características que lhe permite sobreviver num clima seco é apresentar um caule robusto e engrossado, onde a planta consegue armazenar água. É, por isso, considerada uma planta suculenta.  Outra característica desta espécie é a presença de espinhos ao longo do tronco, fundamentais para a proteção do caule e do ataque por herbívoros às suas partes vegetativas mais frágeis, como folhas e flores.

Apresenta-se, normalmente, com um caule de cor verde cinzento-prateado, podendo formar várias ramificações. As folhas são lineares (estreitas) e cada uma delas tem na sua base três espinhos. Com o crescimento da planta, essas folhas vão caindo e são substituídas por novas folhas, ao contrário dos espinhos que são persistentes. Quando floresce (como acontece na Estufa Fria de Lisboa) na zona central da coroa formada pelas folhas surge uma inflorescência com várias flores brancas, de odor perfumado.

Localização na estufa:

Pachypodium lamerei

  Os nomes científicos das espécies não são apresentados nos termos do código internacional de nomenclatura botânica, nos botões de navegação, de forma a adoptar boas práticas para os leitores disléxicos, tornando assim a navegação mais acessivel.
Não obstante, em caso de alguma questão sobre esta matéria, deverão contactar estufafria@cm-lisboa.pt.