Plantas

Descubra as espécies em destaque

Na Estufa Fria de Lisboa somos convidados a conhecer mais de 300 espécies originárias dos vários continentes.

Aqui pode encontrar uma coleção única de fetos, incluindo fetos arbóreos, como as diferentes espécies dos géneros Cyathea e Dicksonia.

Encontra vários cultivares, de Camellia japonica, entre os quais alguns criados em viveiros nacionais, assim como cultivares de azáleas em que se destaca o Rhododendron mucronatum x R. indicum x R. simsii, que desconhecemos que exista noutro espaço verde.

Ao percorrer os caminhos da Estufa Fria de Lisboa encontra também várias espécies de brincos-de-princesa e de begónias. Encontra ainda a Ceratozamia mexicana cuja população, a nível mundial, está em diminuição e o Taxus baccata, também conhecido por teixo, uma espécie nativa em Portugal continental, que está classificado como "Em Perigo" na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental.

Cibotium glaucum

Nome científico: Cibotium glaucum (Sm.) Hook. et Arn.
Família: Cyatheaceae
Origem: Havai
Utilização: Alimentação, materiais
Ambiente: Zonas de Montanha, zonas de floresta, clima tropical
Cor: Verde
Localização: Estufa fria
Cibotium glaucum

É um dos fetos mais comuns nas paisagens das ilhas havaianas, apresentando uma ampla distribuição que varia entre os 450 e os 1500 metros de altitude até zonas próximas do nível do mar. As populações locais mais pobres utilizam os seus caules fibrosos e ricos em amido para obter fibras ou como fonte de alimento (quando em falta de acesso a outra alimentação). No entanto, foi a grande procura das suas fibras para exportação, utilizadas na indústria como enchimento de variados objetos, que contribuiu para o desaparecimento desta espécie.

Foi esta espécie que serviu de inspiração à criação do símbolo da Estufa Fria de Lisboa, dando origem a uma imagem que representa, de forma estilizada, o crescimento das frondes – designação das folhas dos fetos - mais jovens desta planta, que se desenvolvem em forma de espiral, desenrolando-se à medida que vão crescendo.

O nome do género tem origem na palavra grega «kibotion», que significa «pequena caixa», uma vez que os soros (local onde se encontram as estruturas produtoras de esporos e presentes na face inferior das folhas) se assemelham a pequenas caixas. Tal como todos os fetos, é a partir dos esporos que estas plantas se reproduzem sexuadamente, após a sua germinação.

Localização na estufa:

Cibotium glaucum

  Os nomes científicos das espécies não são apresentados nos termos do código internacional de nomenclatura botânica, nos botões de navegação, de forma a adoptar boas práticas para os leitores disléxicos, tornando assim a navegação mais acessivel.
Não obstante, em caso de alguma questão sobre esta matéria, deverão contactar estufafria@cm-lisboa.pt.