Plantas

Descubra as espécies em destaque

Na Estufa Fria de Lisboa somos convidados a conhecer mais de 300 espécies originárias dos vários continentes.

Aqui pode encontrar uma coleção única de fetos, incluindo fetos arbóreos, como as diferentes espécies dos géneros Cyathea e Dicksonia.

Encontra vários cultivares, de Camellia japonica, entre os quais alguns criados em viveiros nacionais, assim como cultivares de azáleas em que se destaca o Rhododendron mucronatum x R. indicum x R. simsii, que desconhecemos que exista noutro espaço verde.

Ao percorrer os caminhos da Estufa Fria de Lisboa encontra também várias espécies de brincos-de-princesa e de begónias. Encontra ainda a Ceratozamia mexicana cuja população, a nível mundial, está em diminuição e o Taxus baccata, também conhecido por teixo, uma espécie nativa em Portugal continental, que está classificado como "Em Perigo" na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental.

Chifre-de-veado

Nome comum: Chifre-de-veado
Nome científico: Platycerium bifurcatum (Cav.) C.Chr.
Família: Polypodiaceae
Origem: Austrália
Utilização: Ornamental, medicinal
Ambiente: Clima tropical
Cor: Verde, laranja, castanho
Localização: Estufa quente
Platycerium bifurcatum

Originário de regiões com clima tropical húmido, o chifre-de-veado é um feto epífito (ou seja, cresce sobre outras plantas que utiliza como suporte) que se distingue pela curiosa forma das suas folhas, que se assemelham às hastes de um veado.

Uma vez que se trata de uma planta epífita, poderá observar-se este feto a crescer sobre troncos de árvores ou até sobre afloramentos rochosos. Como tal, não requer uma grande quantidade de solo (sobrevive com a decomposição de matéria vegetal acumulada na base das suas folhas), absorvendo água das chuvas. É uma espécie ornamental muito utilizada nos jardins, floreiras ou em cestos suspensos.

As suas folhas são de dois tipos distintos, facilmente diferenciáveis. As folhas da base, estéreis, são as que aderem ao substrato, árvore ou rocha. São arredondadas e de fina espessura, com uma cor verde quando nascem e adquirindo, ao longo do seu desenvolvimento, uma tonalidade acastanhada uma vez que vão secando. Já as folhas pendentes, férteis, são mais espessas e firmes, e podem atingir dimensões superiores a 1 metro, caracterizando-se por apresentarem uma forma bifurcada. É na zona inferior da extremidade destas «bifurcações» que são produzidos os esporos (células reprodutoras), tornando castanho-alaranjado estas áreas das folhas e conferindo-lhes uma textura semelhante a veludo.

Localização na estufa:


  Os nomes científicos das espécies não são apresentados nos termos do código internacional de nomenclatura botânica, nos botões de navegação, de forma a adoptar boas práticas para os leitores disléxicos, tornando assim a navegação mais acessivel.
Não obstante, em caso de alguma questão sobre esta matéria, deverão contactar estufafria@cm-lisboa.pt.